sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Doze de Fevereiro

Ontem fui aos correios mandar uma carta. Que o não era mas dois documentos que me tinham sido pedidos para saldar uma dívida antiga. De onde vivo até aos correios de Pedro Hispano é um pequeno passeio. Não chovia.
 
Os correios têm agora esta coisa de venderem livros e discos e cautelas. A coisa dos livros é interessante pois permite, enquanto se espera, ir folheando alguma coisa. Permite sobretudo confirmar que aqueles autores comerciais de que tanto não gostamos e que muito maldizemos são efectivamente maus. Lê-se duas ou três páginas e já está. São uma merda, sim senhor. Um senhor à minha frente lia um livro de divulgação sobre os dinossauros.
 
À volta meti por um caminho diferente e, mais uma vez, não entendo o que faz um monumento à violoncelista Guilhermina Suggia num relvado impecável num condomínio fechado. Podemos admirar o monumento de longe, por entre o gradeamento. Guilhermina Suggia está entre as duas dúzias de portuenses mais ilustres que o tempo produziu. Merecia mais e que fosse num espaço PÚBLICO.
 
Voltei para casa. Gostava também que os jovens desta minha cidade não cuspissem tanto para o chão.

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