segunda-feira, 18 de abril de 2016

Dezoito de Abril.

Jantei num centro comercial onde um negro passeava com um chapéu de palha e, por cima deste, uns óculos de sol. Não sei se é correcto logo dizer assim 'um negro'. Talvez pudesse ter começado com 'um louco' ou, melhor ainda, com 'um optimista'. De qualquer das maneiras a sua figura expansiva tomava posse da praça da alimentação.
Por falar em alimentação, precisei de ir comprar alguma à Bertrand, mais concretamente um livro, 'O Bosque', de João Miguel Fernandes Jorge. É uma espécie de diário, já o tinha folheado e dele tirei a ideia para este blogue. Hoje comprei-o. Vai adormecer-me, o que não está fácil. Aqui não há bosque nenhum, vejo tudo bem e claramente entendo. Folheei ainda as obras completas de António Gedeão, procurando o famoso poema do fecho éclair sobre el-rei D.Filipe II, que tinha tudo excepto. Whatever happened ao conhecimento automático antigo de que havia um António Gedeão e era poeta? O Sr.Andrade nunca tinha ouvido falar dele, uma vida SÓ de trabalho para agora gozar o bem bom mas, ai, completamente paralisado do lado direito. Sem o que lhe responder lembrei-me do tal poema, o Sr.Andrade dizia que de mal acontecera-lhe 'tudo'. E a mim de mal hoje não me aconteceu nada!

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