Está quase, este ano está quase, esta inclinada subida. Mas ainda faltam uns quantos dias e o que mais virá, outro ano igual, 2017. Deixa-me explicar como vai ser.
Tenho quase todo o último Tom Waits por ouvir. Que se ouça. Descobri que o Ricardo Saló tem um programa de rádio na Dois - é ouvir. Haverá em podcast? Comprei em 2010 o Foge Foge Bandido do Manel Cruz. Não sei porque ainda não o ouvi. A tetralogia napolitana da Ferrante vai acabar rápido, eu sei. Bem como o WestWorld. Mas nas estantes brilham as Histórias onde sempre volto para me esquecer de que acontecem coisas lá fora e que lá fora se define pelo sítio onde eu não estou: a História de Portugal do José Mattoso, a da Expansão Portuguesa, e há outras. O planeta terra é um conjunto da histórias, afinal, todas a serem esquecidas. De vez em quando a FNAC vai continuar a oferecer-me DVD's a cinco euros, com um ou dois filmes interessantes para ver ou rever. E de uma vez por todas tinha de aprender a escrever como hábito e não excepção. A vida, afinal, não tem nada de excepcional.
Enquanto não haverá sempre um carro e o silêncio da condução - onde nunca se sabe quem conduz, quem é conduzido.
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